Sim, isso mesmo. Eu
tô com saudade. E por mais que muitos pensem – e cheguem a conclusões
bizarras, eu não tenho medo ou receio
algum de gritar isso aos sete ventos, precisam mesmo é saber. Eu queria
dizer que tô morrendo de saudade de ti, por mais que tenhamos nos visto no
final de semana passado e nos falado – um pouco – durante a semana. Ainda assim eu sinto falta
de ti, e isso tá me fazendo um mal danado. Não
é como você sabe que uma pessoa não vai mais voltar, ela está lá, só não está,
entende?
Eu tô sentindo saudade de sentar contigo na calçada de casa
e ficar olhando as estrelas e falando sobre mil e uma coisas completamente sem
noção. Sinto falta do teu abraço apertado, o qual eu já nem sei mais viver sem;
da tua risada escandalosa e contagiante, como
tuas colegas do trabalho já apontaram. Ah, e não dá pra esquecer das tuas
ideias mirabolantes sobre colocar o nome da nossa futura filha de Zelda.
Hoje é quinta, a semana foi puxada e o dia corrido. Eu
poderia ter chegado da aula, tomado banho, comido alguma coisa e ido dormir,
né? Mas eu tô aqui te esperando e tô aqui te escrevendo. E por incrível que pareça, eu só
escrevo sobre essa falta de alguém, a dor no peito e a ansiedade do encontro,
irônico, não? Como uma vez um colega me disse ‘’as melhores pessoas são as que vivem e morrem de saudade’’. As saudologistas, e penso seriamente em
adotar esse termo pra mim. Eu que sempre vivi de saudade tô aqui, mas uma vez
escrevendo sobre ela.
Você tá fazendo falta aqui, do meu lado, na minha vida. Mas
eu continuo no mesmo cantinho, esperando
por você. Esperei um ano, posso esperar um mês, uma semana, um dia ou até
mesmo aquela uma hora que falta pra você chegar. Eu tô aqui, quietinha, morrendo de saudade.
// Layla Mota